Drado, the Hobbit

Apenas um pequeno blog nesse universo da internet.

Me fazendo de advogado do diabo aqui nessa rede, mas vamos lá... Isso não é necessariamente uma resposta ao conteúdo que eu li nesse post aqui: https://alineonline.bearblog.dev/eu-queria-uma-nova-rede-soci-ah-nao/, mas vamos tentar nos basear nele para tirarmos algumas conclusões.

Primeiramente: qual o objetivo de uma rede social? De verdade, destrinchando o termo, é encontrar pessoas através de uma rede, ou seja, se conectar com elas, se conectar com os seus interesses e com as coisas que estas mesmas pessoas gostam. Isso é o intuito de uma rede social, em essência.

Convenhamos que, o fediverso em geral, é uma plataforma muito útil, cheia de propósitos lindos, mas falha na questão da usabilidade e, justamente, na questão de conectar pessoas. Tomemos a instância do mastodon.social como exemplo. Nela, podemos encontrar muitas pessoas, de muitos lugares e montar, minimamente, uma rede de contatos. É divertido conhecer outras culturas e tentar se aventurar num inglês ou coreano. Uma das coisas que as redes não federadas não nos estimula, dado seus algoritmos super restritivos. Mas e as pessoas conhecidas? E a sua tia, seu primo, seu colega da escola, da faculdade, um artista famoso? Não se acha nem um pseudônimo tamanho o desconhecimento das pessoas com relação a ela (a rede).

Isso porque estou falando de uma plataforma “conhecida”, com vários contatos entre outras instâncias, mas e aquelas mais nichadas? Com propósitos e ferramentas tão próprias entre elas, que nem deixam as pessoas entrarem, nem dão a possibilidade das pessoas conhecerem outras. É um inferno! Não me lembro quantas vezes já desfiz algumas contas justamente porque ficou tão enjoativo, só um mesmo tema, com as mesmas pessoas... Enfim, não quero me alongar mais nessa parte.

Essa complexidade entre os temas, entre as redes, afasta e deixa mais difícil ainda a adaptação dos novos usuários à ferramenta. Imagine você ter que explicar para sua mãe, uma senhora, que terá de fazer uma conta numa rede “a”, mas o artista que ela gosta está na rede “b” e que, agora, para ela se conectar com ele, terá de fazer uma migração, exportando os dados de uma rede para outra. No mínimo, ela vai perguntar: “Mas não é tudo Mastodon?”. E você terá de responder: “Não, mas são instâncias diferentes...”. Até lá, ela já voltou para o X.

Entendem como é complicado? Ainda mais para o grande público que não tem afinidade com tecnologia. Não importa você falar que “é igual ao e-mail, com várias contas diferentes”. No primeiro momento que a pessoa não conseguir achar alguém, seja porque não está na mesma rede que ela ou porque os nomes de usuário parecem grandes demais, elas irão partir. A natureza tende ao menor ponto de energia.

Aí está o sucesso das grandes corporações. Das nazistas às fascistas. Elas tem o poder da grande massa. E, aliás, todo o poder para chamar mais pessoas. Mas e a privacidade? Mas e a venda de dados? Amigos, se considere sortudo se encontrar alguém que saiba, minimamente, o que é um dado. E a importância dele.

As postagens abaixo, do dia 23 de janeiro de 2025, são referentes ao blog que tenho no Tumblr e pretendo descontinuar. As datas não são precisas, mas são postagens dentre os anos de 2023 e 2024. Nada mais a compartilhar sobre elas. Estarei postando só aqui, agora.

Hoje, teremos apenas sentimentos sobre o que eu vejo por aqui. Hoje, serei direto e falarei para aqueles que amam, que sofrem por amor, que amam amar...

Gente, uma mensagem: amar é difícil. Amar é complicado e exige tempo, exige respeito, exige um monte de coisa além do simples sentimento de amar. Amar, por amar, é fácil. Amar, por completo, e dificílimo.

Suas palavras são válidas. Seus amores doem e isso é algo que vocês devem saber. Antes de ir no profundo lago do amor, saibam que vocês precisaram de oxigênio.

Não sei o que está acontecendo. Acho que nunca vou saber, na realidade. O ano de 2024 está sendo um ano cheio de realizações e, como o título desse post sugere, mudanças.

De todas as coisas que eu achava que poderia acontecer, ser pai não estava no meu escopo. Não que eu estivesse fazendo alguma coisa para me proteger, longe disso, mas acho que é daquele tipo de notícia que ninguém nunca está muito pronto para receber. Óbvio que, sem sombra de dúvidas, essa é a notícia mais feliz da minha vida, tanto por conta da nossa rotina/desafio quando pelo milagre por conta da minha cirurgia, mas mesmo assim me sinto ansioso com essa nova colocação.

Pai. Nunca me vi assim. Para ser bem sincero, nunca nem me vi com tantas responsabilidades quanto essa, mas agora, literalmente do dia para noite, tenho que arcar com todos os pesos de ser pai. De ser referência para uma outra pessoa, assim como o meu próprio pai é pra mim. Não é algo que, pelo menos para mim, se planeja. Um ser tão complexo e desenvolvido, com as suas próprias inseguranças, ansiedades, medos, sonhos, feitos... tudo isso se apoiando na minha figura. Eu estou longe de ser perfeito, eu não deveria ser esse tipo de exemplo.

De qualquer forma, creio que essa última parte tenha sido mais a minha ansiedade falando. Não sou o tipo de pessoa que se olha e se pensa “nossa, que ser humano horrível”, mas mesmo assim acho que ainda tenho que trabalhar essa minha parte.

Meu casamento é agora dia 26. Tudo mudou. Antes o foco ainda fosse os gastos com o casamento. Enfim, acho que a partir daqui eu vou falar merda e não estou nem um pouco afim de ter que me explicar depois.

Só quero que saibam que eu estou muito feliz com essa notícia, só estou com um pouco de medo e ansiedade por não me sentir suficiente o bastante para outra pessoa.

Eu não sei, mas vocês também já perceberam que a internet, atualmente, tem se tornado um terreno que mata a criatividade? Faz um tempo que eu não vejo mais, pelo menos no mainstream, alguma parte da internet que nos permita ser o que queremos ser. No caso, ao menos personalizar a página inicial das nossas redes sociais.

Eu lembro quando existia o MySpace, o Twitter e até o Orkut onde eram comuns os perfis cheios de efeitos, cores e imagens da pessoa, coisas que mais do que as postagens, identificasse o usuário em meio a tanta gente.

Hoje em dia (e eu posso estar sendo preciosista aqui) perdemos isso, em prol do quê? Eu não sei, mas não acho que demorará muito até vermos redes sociais que nem a foto de perfil personalizar mais. Estranho...

Acho que já fiz muito disso. Já deixei de ser eu mesmo para ser um outro, ser aquilo que os meus desejos por aceitação me fizeram ser. No final, a única pergunta que fica é: quem eu sou?

Sou o que sou. Sou o que me fizeram ser. Eu posso mentir dizendo que sou outra pessoa, mas essa mentira também seria eu. Não tem como me definir em um, pois sou muitos e, desses muitos, fazem eu. Meio metafórico o que eu acabei de escrever, mas como isso persiste em viver na minha mente, quase que num anseio de ser livre, dou o que este pensamento pede e o livro nesse texto.

Não dou a ninguém a responsabilidade de me entender. Nem peço a ninguém que me entenda por mim, mas peço àqueles que confio que estejam comigo, seja eu quem for. Entendam o meu momento e quem, naquele momento, eu pretendo ser. Posso definir essa amálgama que chamo de “eu” nessa palavra: momento. Eu estou. Eu sou esse estar.

No inglês o verbo “ser” e “estar” são o mesmo. Nunca entendi o porquê. Sempre achei que fosse uma construção pobre. Não. Não é. Há muito mais significado nessa linguística do que se imagina. Eu sou meio assim. O “ser” e “estar” em mim, são um.

Hoje me senti livre. Pelas coisas que vi, pelas que aprendi e por tudo que tinha de ânsia. Fico feliz por essa minha felicidade e, por mais que momentânea (e tudo bem ser assim, dado que não há sol que viva para sempre, nem chuva que nunca acabe) eu a aproveito. E vivo. E sinto. E sou.

Semana normal... acho que nada que aconteceu aqui seja passível de ser compartilhado. Quero dizer, tirando a cura da minha pseudopneumonia e a minha sinusite (essa bem verdadeira, infelizmente), além da conclusão dos meus projetos na empresa, a semana foi até bem normal.

Minha esposa ficou a maior parte do tempo em casa e, pela primeira vez, eu não me senti tão sozinho. Tive alguém para compartilhar meus pensamentos de fim de tarde, sabe? Aqueles que você se pega pensando e fala “nossa, porque eu tô pensando isso?”. Fico feliz em não precisar mais reprimir esse tipo de coisa.

Além do mais, me desafiei um pouquinho mais. São desses pequenos desafios que a gente tem que se orgulhar, sinceramente. As grandes conquistas e as pequenas, para os outros, são literalmente a mesma coisa. Tirando as vitórias que todo mundo sabe que são muito importantes (às vezes nem essas), para os outros, não faz muita importância. Ou seja, comemore as pequenas conquistas como as grandes, pois são a mesma coisa. O que importa é o que você acha que é importante ou não, pois as conquistas são suas.

Tenho falhado em algumas outras questões da minha vidas, mas acho que não devo ficar pensando tanto nisso, já que tenho tempo para arrumá-las (ou ao menos desistir de tentar).

Espero que na próxima semana eu tenha mais alguma coisa pra falar.

No final das contas, acho que eu só tenho dúvidas. Esse é um medo que me assombra a um tempo, na realidade... o eterno equilíbrio entre manter as outras pessoas felizes e me manter feliz. Na minha balança moral, o primeiro prato está pesando mais.

Indecisão sempre foi algo constante na minha vida. Vide o último texto onde, por uma questão de indecisão e de querer manter os outros felizes, acabei entrando quase que numa seita. Obviamente eu estava em outros tempo, mas infelizmente esse comportamento ainda persiste na minha vida. O último caso foi especialmente irritante dado fato de envolver muito mais pessoas do que eu imaginava. Agora eu tenho que arcar com as consequências. De qualquer forma vocês não saberão do que se trata, pelo menos não por hora.

Fiz um outro blog. Totalmente por impulso e não pretendo atualizá-lo. Vou deixar lá como teste de qualquer coisa.

Não se atentem a esta postagem.

O processo da minha espiritualidade tem sido algo meio estranho, diria eu. Não sei muito bem os momentos que Deus quer que eu passe para me ensinar algo ou para me mostrar algo que eu precisaria ver. Acho que ninguém da minha família já enfrentou um problema similar.

Não dá para cobrar muito. Minha mãe desde muito cedo teve de encarar uma realidade sofrida de pobreza (não extrema) com meu avô sendo um tanto quanto problemático. Meu pai, já muito novo, teve que sair do seio da sua terra natal para se aventurar na grande metrópole de São Vicente, isso em meados dos anos 70, durante as diásporas nordestinas ao sudeste. Adicione toda essa complexidade minha avó, só, e um câncer no ouvido. É, eles não tinham tempo de pensar sobre o que era espiritualidade.

Espiritualidade, para eles, era a igreja do domingo, quando dava. Espiritualidade para eles era a, o que se entende hoje como, ascensão do neopentecostalismo, popular pelos seus cultos acalorados e suas expulsões demoníacas. E, obviamente, o tema da qual todos conheciam, mas ninguém falava sobre: a macumba.

Por mais que tanto a minha mãe quanto meu pai tivessem, em algum grau, talvez um pouco mais do que meus avós (tirando minha avó materna, da qual comentarei um pouco mais afrente), uma mediunidade, eles sempre ignoraram, nunca correndo atrás para saber do que se tratava. Havia sim uma pequena voz que os alertavam sobre o que era bom e o que era mau. Uma voz que era grossa ou fina demais para dizer que era da própria consciência. Mas, infelizmente, sob a pressão da vida terrena, esta era sempre ignorada.

Minha avó, mais do que qualquer outro de sua família, chegava a conversar com pessoas que tinham feito “a viagem”. Conversar no sentido mais explícito da palavra, trocar ideia, quase um relacionamento íntimo com os falecidos. Ela sabia coisas que só os mais próximos dos jazidos sabiam. Mas, a isso, não era dado o nome de mediunidade. Não existia esse conceito no interior do sertão cearense. Sempre muito católica, ela nunca se preocupou em estudar mais a fundo o que estava se passando e mais tarde, a própria vida a fez esquecer.

De qualquer maneira, na minha família, o espiritualismo e o espiritismo sempre estiveram muito arraigados. Sempre de uma maneira camuflada, mas estavam lá. Eu, por minha vez, juntei um pouco de tudo isso que comentei. Falo com defunto, escuto coisas e pessoas e sempre fui muito ligado com aquilo e aqueles que transpassam a fronteira do vivo e do morto. Morria de medo. Fantasmas, espíritos e coisas do gênero ainda me dão um pouco de aflição, mas acho que dada as minhas experiências, minha aceitação a eles se tornou um pouco maior.

Posso dizer que a minha “carreira” mediúnica começou antes dos meus 16 anos, ano do meu estopim espiritual? Sim. Antes dessa idade meus sonos já eram perturbados por visões, pessoas pedindo coisas, sonhos com significados mirabolantes etc., mas nunca nada que me fizesse pensar que poderia ser algo espiritual. Fiz a minha catequese como um bom católico, tomei a primeira comunhão, como manda a cartilha, mas foi nessa idade fatídica que as coisas realmente mudaram de figura.

No ensino médio, existia um rapaz muito bem afeiçoado, legal e gentil que era de uma igreja muito contrária a minha. Ele era da Renascer, instituição finan... religiosa que eu nem sei se existe ainda. Resumindo essa história: ele me levou a um culto, que disse ser uma festa e me batizou nas águas sagradas do canal 4. Hoje vejo quão lavagem cerebral foi tudo aquilo. Não culpo o rapaz que me induziu ao batismo, ele provavelmente também estava sob efeito de alguma euforia estranha ao Espírito Santo, nem a mim mesmo, coisa que fiz por um grande tempo, porque eu também estava sendo induzido. No final, todos estavam querendo só me fazer o bem. Pelo menos eu tendo a acreditar nisso.

Minha vida ficou dividida entre o que me ensinavam em casa, na igreja católica e o que me ensinavam na igreja evangélica. Ainda me lembro das passagens que me mostravam sobre os ídolos e como ter a imagem de Nossa Senhora Aparecida era uma blasfêmia a Deus e isso me condenaria ao inferno eternamente. Eu não compreendia esses conceitos que me foram passados por gerações e que, agora, eram do diabo. Não cabia isso para mim. Foi dentro desse amontoado de emoções que eu me vi quase que esquizofrênico. Tomando altos remédios para dormir, altos remédios para acordar, quase reprovando de ano, enquanto tinha de estudar para o Enem e para o técnico.

Somente uma coisa me acalmavam: as vozes. Elas, que até então eram motivos dos meus medos, estavam me ajudando. Verdadeira e genuína ajuda. Falavam que as coisas iam ficar bem, que tudo isso ia se resolver e que tudo era um processo. Foi nesse mesmo tempo que minha família resolveu participar do centro espírita perto de casa. Obviamente eu compartilhava essas emoções e escutas com a minha mãe, meu pai, então nada mais natural para eles que também já sabiam dessa mediunidade apagada deles que me levassem num centro assim. Lá era onde toda minha tranquilidade encontrava lugar. Lá eu escutava as palestras, tomava os passes e ficava em paz, feliz até. Era uma sensação única e muito amistosa para todos que estavam comigo. Não só minha mãe, não só meu pai, mas eles (as vozes) também.

Os anos passaram, eu finalmente concluí os estudos e corta para o ano de 2022. Nessa época eu já tinha deixado de ir para o centro, por motivos que até eu mesmo desconheço. Eu estava saindo com a minha esposa quando chegou o dia de encontrar com a família dela. Mãe, altamente católica, assim como os meus da minha casa. Pai, sem uma fé definida, mas acredita em Deus e Nossa Senhora. Se foi numa missa duas vezes na vida, foi muito. E a irmã, até então tal qual o pai. Esta última será uma personagem importante nesta que já parece ser uma crônica.

Quando eu entrei na casa dela, tudo normal. A casa era bem bonita, com seus enfeites e extremamente arrumada, limpa. Eu conheci primeiramente seu pai, um senhor sentado dado seus problemas de saúde que não convém comentar, que sem nem me conhecer direito me chamou de “Edu”. Eu fiquei realmente feliz, dado que mostrava uma simpatia e uma proximidade que eu queria ter a muito tempo. Depois conheci sua mãe, uma senhora simples, mas muito animada. Muito mesmo. Que já me mandou descruzar os braços e que não precisava de tanta formalidade, todo mundo ali era bem “família”.

Mas aí veio a hora de conhecer a irmã. Ela, como até hoje, sempre muito receptiva (contém ironia) me cumprimentou e sentou-se na sala. O clima até então festivo, pelo menos para mim, abaixou. Era como se uma presença estranha tivesse chegado. Era como se alguma coisa ali sugasse a energia do local. Ela não estava feliz e eu também, subitamente, também não. Mas não por ela. Olhei para cima como se alguma coisa estivesse olhando para mim também e, envolta daquela menina, 6 figuras extremamente altas, cobertas por um véu negro, com olhos vermelhos, olharam para mim também. Aquelas coisas que se alimentavam da energia da irmã de minha esposa, olharam para mim, como quem diz “percebemos a sua presença”.

Gelei. Até a alma. Nunca tinha visto, literalmente, nada como aquilo. Dados meus anos no centro e tendo um ou outro contato com energias do pós vida, conseguia sentir quando alguma coisa estava errada no recinto, mas nunca vi. Naquele dia eu vi. Hoje eu entendo o que são aquelas coisas. Pessoas na verdade, desencarnados que precisavam de proteção e entendimento. Como eu chamo atualmente: eguns. Ou obsessores, se preferir.

Passam-se mais alguns anos. Corta para 2023. Neste ano a irmã de minha esposa conhece um rapaz chamado Érico. Nome fictício para não expor ninguém. Este estudava num cursinho pré-vestibular que a guria frequentava e ele é filho de um pai de santo. Ela, por algum motivo que desconhecemos, já que aparenta nela uma natureza até bem antissocial, fica amiga desse rapaz. Ele o convida para uma das giras que o pai dele administra. Ela fica receosa por conta de seu berço católico, mas aceita ir. Com leve tom de proximidade que tínhamos na época, muito maior agora, ela me chama também e eu, curioso que sou e até então adepto de um monte de outras religiões, falo que quero ir.

É uma revolução. Já tinha ido em outros centros antes, mas como este, de Umbanda, nunca. Acho que é uma das poucas coisas que eu não me lembro ao certo o momento, mas a energia, sim. Foi como um tiro que acertou meu coração e me mostrou o porquê de estar vivo. Foi como um motivo a mais para viver e estar presente nesse mundo material. Sem o medo de subir para o mundo espiritual. Foi todo o ensinamento de Jesus sobre fraternidade, amor ao próximo e a Deus. Foi como se a minha jornada tivesse sentido.

E, dentro desse contexto, já finalizando, eu entendo agora os motivos de eu ter passado por tudo que passei e estar no lugar que estou. É lindo ver como eu evolui, como todos ao meu lado evoluíram junto comigo e como eu estou bem melhor agora. Há sim coisas a se melhorar, mas muito do que eu fui e do que eu sofri foi justamente para me tornar o que sou agora. Sou um iniciado na Umbanda. Pretendo, com os meus dons, ajudar, acolher e levar luz a muita gente. Eu sou o que sou.

Hoje não temos muito o que dizer... Quer dizer, mesmo com todas as minhas idas e vindas de um monte de religiões e, mais uma vez, testando o conceito de sistemas FOSS, acho que não tenho muito o que dizer. No cerne de toda essa problemática, acho que ainda se encontra a minha indecisão.

Não mais com relação a amores passados. Isso já foi a algum tempo. Desde janeiro, que foi quando eu realizei minha última postagem, meu pensamento sobre o amor mudou. Devo dizer que bastante. Não há mais dúvidas no meu coração e, independente do que a (as) outra (outras) parte (partes) diga (digam), não temos mais com o que me preocupar. Óbvio que o diabo só atenta quem está perto de Deus, mas acho que estou próximo o suficiente Dele para não ser mais esse tipo de influenciável.

Ainda tenho meus vícios. Em tratamento. Como qualquer ser humano na Terra, eu ainda incorro sobre (será que é “sobre” ou “sob) o pecado. Não tem nada que eu faça que vá me livrar disso, infelizmente. Já prometi a Ele que não faria mais as coisas que faço, mas acho que sempre tô mentindo. Não que eu, voluntariamente, minta, mas toda vez que eu caio na tentação, parece que me sujei novamente. Isso é terrível, sinceramente, mas estou trabalhando nisso e Ele sabe. Acho que só d'eu saber isso, já fico mais feliz.

No trabalho... hmmm, aí sim temos um tempo para conversar. Nesse sim muito muita coisa. Se não me engano, enquanto eu postava aqui, ainda estava no Santander. Saí de lá. O ambiente não era o meu e eu acho que nunca será. As cobranças eram meio vazias, sem propósito e, por mais que eu também tive um pouco de culpa dentro da minha demissão, acho mais válido dizer que nossos referenciais de um bom trabalho não batiam. De maneira geral, foi uma experiência e tudo bem se não deu certo. Eu não estava planejando que fosse dar mesmo. Não estava esperando o pior, claro. Não sou esse tipo de pessoa. Mas também não é como se eu fosse durar muito tempo. Podemos dizer que foi 50% culpa deles e o resto, minha. Não gosto de escrever números relacionados a minha pessoa.

Depois de lá, fui pra FCamara. Abri minha primeira empresa lá. Foi uma ótima experiência. Essa eu posso dizer que saí a contragosto, porque olha... foi algo maravilhoso. Foi a primeira vez que eu tive uma noção de equipe, ficando igual, não abaixo, como era de costume. Eu senti ali acolhimento, determinação de todas as partes e quando eu recebi a notícia de que eu seria desligado, fiquei realmente magoado. Nada que me abalasse ao ponto de nunca mais procurar um emprego por lá, mas eu fiquei meio “pá”. Agora eu me encontro na Sinqia. Uma empresa de consultoria também mais voltada pro âmbito financeiro. Toda a minha carreira, na real, é voltada pro âmbito financeiro. É uma boa empresa, tenho de admitir. Um pouco mais tradicional do que as outras, mas mesmo assim muito boa. Não sei se é uma boa falar o cliente que eu atuo numa plataforma tão pública como essa, então usarei do meu direito de omissão. Estou gostando de lá. Fiz até alguns amiguinhos... Enfim, acho que tenho futuro dentro, mas mesmo assim é aquele negócio, né? Um olho no peixe e outro no gato.

Acho que para uma atualização de conteúdo, está muito bom. Eu vou ver se consigo trazer para vocês mais algumas coisas, caso seja da minha vontade. Sigam bem e façam o que precisa ser feito. Até.